7 de jan. de 2013

Estudo de Célula PGL - Janeiro


Próxima Mega Célula
31/01/2013 às 19:30


Uma Cultura de Fidelidade

Introdução
Para entendermos o estudo deste mês, precisamos saber o que significa fidelidade. Fidelidade é tanto a
qualidade de permanência do fiel em relação à sua base doutrinária, quanto à permanência de um
comportamento ou conduta em conformidade com o prescrito. A fidelidade é um fruto do Espírito.
(Gálatas 5:22)

Uma cultura pode simplesmente ser definida como sendo a maneira como pensamos e fazemos  as
coisas. A cultura de uma igreja é uma força muito poderosa. Uma igreja pode ter também uma cultura de
lealdade ou de deslealdade, você pode não percebê-la, mas ela é real, você precisa desenvolver uma boa
cultura de confiança, fidelidade e lealdade. Até no mundo empresarial a cultura corporativa determina
quão bem ela vai andar.

Neste mês vamos estudar sobre as cinco chaves para a cultura de fidelidade.



1ª Semana - 08/01/2013 à 12/01/2013.

1. A chave do vento norte.

“O vento norte afugenta a chuva, e a face irada, a língua fingida.” (Provérbios 25:23)

A primeira chave para desenvolvermos uma cultura de lealdade pode vir como uma surpresa para
muitos. É o que chamamos de a  “chave do vento norte”.  A bíblia diz que o vento norte afasta a chuva.
Uma  tempestade poderosa é afastada por um vento forte. Da mesma forma, o poder das línguas
maledicentes  será  neutralizado por  expressões faciais  dos líderes e integrantes daquele grupo que
expressam o seu descontentamento com a atitude do maledicente.

Uma expressão de não aprovação deve ser manifestada quando desleais tentam contaminar as pessoas
com comentários maliciosos, com murmurações e toda sorte de comportamento contrário à cultura de
fidelidade.

Compartilhe: Você já percebeu que, enquanto pessoas desleais vivem pensando na próxima maledicência,
as pessoas leais avançam e prosperam na vontade de Deus?

As pessoas irão gradualmente aprender que  a  deslealdade  não  é bem vinda  quando geramos esse
ambiente impermeável a toda forma maliciosa de comportamento em nosso meio; os murmuradores e
as pessoas descontentes não terão liberdade para  se estabelecerem nesse  ambiente. Dessa forma, se
alguém chega e é desleal ele terá que se arrepender e aprender a lealdade se quiser continuar.

Um discípulo leal deve aprender afastar qualquer maledicência e crítica contra o seu pastor e líder.

Texto para reforço: Salmos 12:1-3, Deuteronômio 32:20.



2ª Semana 15/01/2013 à 19/01/2013

2. A chave da poda constante.

Para ter uma cultura de lealdade, nós devemos constantemente podar atitudes desleais, Pois tudo o que
o nosso adversário deseja é  que  os desleais cheguem e se instalem em nosso meio atrapalhando o
crescimento da obra de Deus.

“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” (1 Coríntios 15:33)

O grande problema de ter pessoas com o coração dividido é que em um determinado momento elas
acabam tentando contaminar aqueles que são um só coração conosco.

“Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda massa?” (1 Coríntios 5:6b).

Uma pessoa discordante  pode  contaminar  os outros  com seus descontentamentos e murmurações,
porém a cultura de fidelidade será estabelecida por aqueles que entendem a necessidade de podar toda
atitude desleal do nosso meio.

Texto para reforço: Colossenses 3:8; I Pedro 2:1; Efésios 4:29-32  


3. A chave do fogo que prova as pessoas.

A bíblia afirma que quanto mais nos é dado mais seremos cobrados. Se você um dia almeja fazer parte
de uma liderança, lembre-se que você será provado!

Quando Paulo atracou na ilha de Malta, o povo local gentilmente preparou fogo para ele e seus
companheiros. Paulo juntou alguns galhos e colocou-os no fogo, de repente, uma víbora saiu do fogo e
agarrou a mão de Paulo. Um dos galhos era uma cobra! O fogo a expôs. Antes de serem submetidas ao
fogo, algumas cobras podem parecer meros galhos.

O fogo do tempo é um exemplo de algo que expõe a natureza de algumas pessoas. Tempos difíceis e
dificuldades também expõem o ser verdadeiro delas.

Jesus sofreu no ministério por intermédio de gente má ao seu redor. E o sofrimento trás a tona a
natureza verdadeira das pessoas.

Compartilhe:  Jesus aprendeu a obedecer pelo que sofreu. Você acha que o sofrimento é uma chave para
conhecermos melhor as pessoas?

Percebemos que a rebeldia é proveniente do coração. Devemos analisar todos os dias a nossa vida e
nossas atitudes. ( 2 Coríntios 13:5-7)

Texto para reforço: Atos 28:1-5  
 

 

3ª Semana 22/01/2013 à 26/01/2013

4. A chave de trabalhar somente com pessoas dispostas.

Ninguém é obrigado a fazer  aquilo que não quer, devemos nos assegurar de que temos pessoas
relutantes (presas) ao nosso redor. Frequentemente, devemos abrir caminho para elas saírem se
quiserem. Não devemos ter em nosso meio alguém que gostaria de sair, mas devido a interesses ocultos
sente-se preso. Pelo fato do coração dessas pessoas não estarem mais conosco, elas podem torna-se
traidoras. O caminho deve ser aberto para que saiam pacificamente. Não há nada melhor que trabalhar
e se relacionar com alguém disposto e feliz.

Compartilhe: Você gostaria de trabalhar com pessoas desmotivadas ou desleais?

“Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem”.
(2coríntios 8.12)

Devemos amar nossos líderes, nossos pastores e contribuir para o crescimento da igreja local, no
tocante ao serviço do Reino de Deus, entendendo que tudo que fazemos, é para o Senhor e que cada
membro possa entender o propósito ou a vocação do seu chamado em Cristo Jesus, nosso Senhor.
(Efésios 1.18)


5. A chave de ensinar contra a deslealdade.

Estudar a respeito deste assunto como Lealdade e Deslealdade é muito importante. Muitas pessoas são
ignorantes sobre a evolução do processo da deslealdade. Em outras palavras, muitos rebeldes não
percebem o que estão fazendo. O ensino constante irá evitar que as pessoas se envolvam, sem saber, em
atividades traiçoeiras.

Qualquer um que deseja edificar uma grande igreja deve frequentemente ensinar a respeito de
fidelidade e lealdade. Ninguém nasce com fidelidade e lealdade estampadas por todo o lado, a igreja
desenvolve uma cultura de lealdade à medida que falamos, ensinamos e vivemos esta cultura.


Conclusão: Como aprendemos, a lealdade é uma característica que precisamos desenvolver para que
a cultura de fidelidade seja uma verdade em nosso meio.

6 de dez. de 2012

Estudo de Célula PGL - Dezembro


Estudo de Célula PGL
Mês DEZEMBRO
Próxima Mega Célula  27/12/2012 às 19:30


OS CINCO ESTÁGIOS DA DESLEALDADE

Introdução

O objetivo do estudo deste mês é compreendermos que a deslealdade é um processo. E uma vez entendendo este processo, precisamos identificar se estamos, de alguma forma, inseridos em algum dos estágios dos quais iremos tratar. É importante ressaltar que muito antes de tentarmos detectar a deslealdade na vida do nosso próximo precisamos olhar para dentro de nós, conforme as instruções do nosso mestre Jesus. (confira Mt. 7:1-5)

Dois personagens são centrais neste mês: Joabe e Absalão. O primeiro era general de Davi; e o segundo, seu filho. Os dois eram bem próximos ao rei Davi, e mesmo assim, eles tinham muita dificuldade em entender que Davi respondia por seus atos a Deus. Assim, mesmo errando ele não deixava de ser rei, ou seja, não é porque o líder erra ou toma uma decisão acerca da qual temos uma opinião divergente que ele deixa de ser líder, digno de respeito e obediência por este simples fato.

O general desobedeceu ao rei três vezes e o filho se rebelou contra o Pai. É interessante notar que o fim dos dois é a morte.




1ª Semana - 04/12/2012 a 08/12/2012

1. Primeiro estágio: Espírito Independente.

Nesta fase a pessoa é autônoma no meio da Igreja, faz o que acha que tem que fazer, vai às reuniões que julga serem importantes, obedece às ordens que quer, seus desejos/motivações estão acima de qualquer nível de submissão à autoridade.

Vemos isso na vida Joabe (II Sm. 3:20-27) ao invés de se submeter à decisão de Davi em se aliançar com Abner, cujo propósito era proclamar a Davi como rei em todo o Israel, suplantou os planos de seu líder por causa de suas motivações pessoais (vingar a morte de seu irmão).

Compartilhe: À luz da Palavra, no que diz respeito à autoridade espiritual, qual deve ser a nossa postura quando temos uma opinião divergente do nosso líder?

“Obedeçam aos seus líderes e submetam-se à autoridade deles. Eles cuidam de vocês como quem deve prestar contas. Obedeçam-lhes, para que o trabalho deles seja uma alegria e não um peso, pois isso não seria proveitoso para vocês.” (Hb. 13:17 - NVI)

Mesmo que o líder tome decisões acerca das quais temos um ponto de vista diferente, precisamos respeitar o fluxo da visão: Deus fala com o líder e os liderados obedecem a visão repassada da parte de Deus pelo líder.

Em II Sm. 18:5-14, Joabe ataca novamente. A ordem de Davi foi clara ao ordenar que Joabe não fizesse mal a Absalão. Entretanto, Joabe ordena que no campo de batalha matassem o filho de Davi.

Estas não foram as únicas atitudes de Joabe de independência. Entretanto, o que precisamos destacar é que os que vivem sob influência de um espírito independente fazem o que acham certo e não o que seus líderes orientam que façam. Vemos que o espírito de independência está latente pronto a explodir quando algo não ocorre da maneira que o rebelde pensa ser certo.

Texto para reforço: I Reis 1: 5-7; Cl. 3:20; Rm. 13:1; Ef. 5:22




2ª Semana - 11/12/2012 a 15/12/2012

2. Segundo estágio: Ofensa

Pessoa ofendidas são profundamente marcadas e devem procurar cura, caso contrário, podem dar lugar à deslealdade. O maior exemplo disso é Absalão que viu o Pai deixar de julgar (era a função do rei) Amnon, seu irmão, que estuprou Tamar, filha de Davi. Com isso, ele se sentiu ferido duas vezes: pelo irmão que fez o que fez com a irmã e pelo pai por ter perdoado o ato de Amnon.

Compartilhe: Sabemos que não estamos livres das ofensas no corpo de Cristo. À luz da Palavra, como devemos tratar as ofensas?

“Cuidem que ninguém se exclua da graça de Deus. Que nenhuma raiz de amargura brote e cause perturbação, contaminando a muitos.” (Hb. 12:15)

A ofensa abre a porta para o espírito de traição, pois a pessoa passa a se sentir no direito de questionar a bênção e autoridade de Deus que está sobre a vida da liderança. Com isso, dá lugar a pensamentos sofismados como: “Por que Deus pode querer um juiz como Davi, que deixa de punir a pessoa que estuprou sua própria filha?”. Acontece que mesmo errando o líder continua a ser líder. Davi entendeu isso enquanto era perseguido por Saul, injustamente. Infelizmente, Absalão não entendeu da mesma forma.

Texto para reforço: I Pe. 3:9; Mt. 6:12; Lc. 17:4


3. Terceiro estágio: Passividade e Crítica

Depois de serem ofendidas por alguma coisa, as pessoas tendem a se tornarem passivas, porque não souberam tratar a ofensa à luz da Palavra. Ficam desinteressadas pelas coisas que envolvem a igreja local, e quando “fogem” para outro ministério, procuram não se envolver em responsabilidades.

"Maldito o que faz com negligência o trabalho do Senhor! Maldito aquele que impede a sua espada de derramar sangue!” (Jeremias 48:10 - NVI)

O Senhor fala do que guarda a espada do sangue. Isto é pior do que não ir à batalha. O texto nos dá a impressão de que está falando de alguém que vai à guerra, mas que na hora da luta decide não lutar. Falamos aqui de alguém que tem algo a oferecer, mas decide deliberadamente em não fazer nada.

Compartilhe: Entendendo que a passividade é nociva a nossa vida na igreja local, que atitudes devemos tomar para sairmos desta condição?

Em II Sm. 13:22 Absalão fica calado durante dois anos. É importante destacar que o estágio da passividade quando não detectado e tratado, pode levar a pessoa a cometer erros ainda maiores. Absalão estava a caminho de ordenar a morte de seu próprio irmão (II Sm. 13:28).

É interessante notar como a passividade e a crítica estão ligadas. Percebe-se também que o ofício da pessoa não envolvida passa a ser o apontamento das falhas ao seu redor.

“Miriã e Arão começaram a criticar Moisés porque ele havia se casado com uma mulher cuxita.” (Números 12:1 - NVI)

Mais uma vez não interessa se o líder está certo ou errado, o que importa é saber o seu lugar como liderado.

Aquele que está de fora tem mais facilidade de notar os erros, pois não sabe como é difícil operar as tarefas internamente. Já aquele que se envolve tem uma visão melhor dos trabalhos e das responsabilidades, assim é mais difícil de ser um crítico.




3ª Semana - 18/12/2012 a 22/12/2012

4. Quarto estágio: Político e Engano

Absalão trilha o seu caminho: Ofensa, passividade, crítico das decisões do rei. E agora, decide envolver os outros nas suas ideias e opiniões. (Confira II Sm. 15:3-6)

A pessoa política procura de uma forma sutil distorcer a forma de gerir de seu líder, tentando mostrar aos outros que a sua própria ideia é a melhor.

“Senhor, o meu coração não é soberbo, nem os meus olhos são altivos; não me ocupo de assuntos grandes e maravilhosos demais para mim.” (Sl. 131:1)

É necessário aprendermos com o salmista que existem assuntos que são elevados demais para nós. Davi já havia sido experimentado e ungido rei pelo Senhor. Já Absalão era apenas filho do rei com algumas habilidades que, infelizmente, encheram o seu coração a ponto de achar que deveria estar no lugar de seu líder.

Todo aquele que é desleal está, de alguma forma, enganado. Ainda que uma pessoa possua um carisma maior que de seu líder ou habilidades que o destaquem, ela não pode cair no engano de pensar que se encontra no mesmo nível de autoridade ou num nível além do de seu líder. Não podemos deixar que as vitórias e conquistas tirem a perspectiva de quem somos, e de qual é o nosso lugar no Reino de Deus.

Dentro desta linha é importante ressaltar: Não despreze o seu professor. Se você hoje ocupa um lugar de destaque, nunca se esqueça de quem o colocou lá.

Compartilhe: Exercite agora mesmo em sua memória, como seu líder atuou de forma a conduzir a sua vida ao momento atual?

Satanás era formoso e se deixou levar por isso, permitiu-se ensoberbecer pelo seu dom. Entretanto, quem o colocou no lugar onde ele estava? (Confira Ez. 28:12-19)

Temos de lembrar que, independentemente, do que venhamos a conquistar ou a ser, Cristo é o cabeça e o alvo, digno de toda honra, reverência e lealdade. Ao honrarmos os nossos líderes, honramos Cristo.


5. Sétimo estágio: Rebelião escancarada e Morte

A mãe do engano é tentar se rebelar contra quem quer te projetar: Judas e Jesus, Absalão e Davi e Lúcifer e Deus. Todos estes são exemplos de quem comete a loucura de ir contra o mestre, pai, criador que o projetou.

“Os olhos que zombam do pai, ou desprezam a obediência à mãe, serão arrancados pelos corvos do vale e devorados pelos filhos da águia.” (Pv. 30:17)

Depois de nutrir todo esse processo, o rebelde declara suas intenções abertamente.

A bíblia é clara quanto ao caminho sem arrependimento da deslealdade que é a morte (Rm. 6:23a). Este foi o fim de Absalão (confira II Sm. 18:14-15) e de Joabe (confira I Reis 2:31-34).


Conclusão: Já que tomamos conhecimento dos estágios da deslealdade, outro passo importante, agora, é nos submetermos ao Senhor para que forje em nós um coração leal.

31 de out. de 2012

Estudo de Célula PGL - Novembro

Estudo de Célula PGL  

Mês: NOVEMBRO  
Próxima Mega Célula: 22/11/2012 às 19:30 - A MEGA CÉLULA SERÁ ANTECIPADA PARA A PENÚLTIMA 5ª-FEIRA (22/11) E O ESTUDO SERÁ RETOMADO E CONCLUÍDO NA SEMANA SEGUINTE.


Lealdade e Deslealdade


Introdução

"Lealdade não significa nada menos que ter em seu coração o princípio absoluto da abnegação." (Woodrow Wilson)

Nos próximos meses estaremos dando foco ao tema com base no livro “Lealdade e Deslealdade” de Dag Heward-Mills, entendendo, sobretudo, a cultura de lealdade, fidelidade e honra que é essencial para o crescimento do corpo de Cristo e para a manifestação do Reino de Deus.

Porque estudar sobre este assunto? Porque a igreja deve ir à contramão da cultura de deslealdade que tem impregnado a sociedade, e, infelizmente, a mídia tem sido o grande veículo transmissor dessa cultura.

Compartilhe: Você consegue identificar em cada esfera da sociedade a atuação da deslealdade?

Neste mês de novembro começaremos falando de seis razões porque lealdade é tão importante.




1ª Semana - 30/10/2012 a 03/11/2012

1. Lealdade é a principal qualificação de todo aquele que serve no corpo de Cristo.

É um engano pensarmos que quanto mais dons a pessoa possuir, mais qualificada ela estará para o serviço no Reino de Deus.

Em matéria de dons, a igreja em Corinto não tinha falta de nenhum deles (1 Co. 1:7) com exceção do amor, que é uma das manifestações na vida de quem é leal. Logo no primeiro capítulo da primeira carta aos Coríntios, Paulo destaca dois grandes problemas na igreja local: Orgulho (1 Co. 1:28-31) e Divisão (1 Co. 1:10-16).

Não devemos cometer o erro de valorizar uma pessoa porque por possuir muitos dons, sem que estes sejam acompanhados de lealdade, que é o fruto do amor.

“O que se requer destes encarregados (pessoas que estão debaixo de uma missão) é que sejam fiéis.“ (1 Coríntios 4:2)

Jesus, no evangelho de João capítulo 15, disse que a única forma de darmos frutos que permaneçam é nos mantendo conservados debaixo de suas instruções. Uma das características da pessoa leal é a permanência dela debaixo de uma visão, de um chamado. Na versão NVI o capítulo 15 de João tem a ocorrência da palavra “permanecer” e suas derivações cerca de 12 vezes, o que nos faz refletir sobre a sua importância.

Compartilhe: Qual é a sua ideia sobre permanecer?

Você faz parte de uma igreja local, e por isso deve ser leal (se submeter) ao que Deus tem proposto a este ministério, através, da vida do pastor. A lealdade é a principal qualificação para que você frutifique em todas as áreas.

Texto para reforço: 1 Coríntios 1 e 13.




2ª Semana - 06/11/2012  a 10/11/2012

2.  Para o amor de Deus encher a igreja.

A igreja deve operar com o poder do amor, da unidade e do trabalho em equipe.

“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” (João 13:35)

Como discípulos, precisamos manifestar o amor sobre o qual Jesus falou. Se praticarmos o amor no nosso dia-a-dia, então esta será a nossa marca, aquilo pelo qual seremos conhecidos. Com isso, as pessoas serão atraídas ao nosso meio e se sentirão a vontade para permanecer.

Compartilhe: Como podemos manifestar o amor de uma forma prática?

Um ambiente de discórdia e confusão ao invés de ajuntar as pessoas, espalha (Mt. 12:30). O nosso ambiente deve ser conhecido como um lugar de refúgio, onde as pessoas são bem acolhidas e amadas. Isso gera estabilidade e segurança para o desenvolvimento da igreja.

Vemos em vários eventos bíblicos a unanimidade trazendo a manifestação da presença de Deus no ambiente. A unanimidade, além de ser uma das características das pessoas leais ela permite o amor de Deus encher a Igreja.

Texto para reforço: Atos 4:24-31; Atos 2:1-2; 1 Coríntios 1:10.


3. Para haver um bom funcionamento e o devido crescimento do corpo de Cristo.

Cada membro do corpo tem a sua função e consequentemente o seu limite de atuação. Só podemos cumprir o propósito de sermos corpo de Cristo, se compreendermos a importância da interdependência. (1 Co. 12:21, 25-26)

Compartilhe: Num exercício prático, como podemos expressar a interdependência?

Imaginemos se no nosso corpo algum órgão decidisse parar de funcionar, tamanha seria a desordem que ele poderia gerar. É isso que a deslealdade pode causar quando um membro decide não ser leal ao seu propósito. Nós fomos chamados para cumprirmos uma função no corpo de Cristo e somente por intermédio da lealdade que conseguiremos cumprir o nosso objetivo de forma que cresçamos em tudo. (Ef. 4:15)

Texto para reforço: Efésios 4:15-16.




3ª Semana - 13/11/2012  a 17/11/2012

4. Para alcançarmos as multidões.

O Senhor Jesus contou com doze homens (incluindo Matias, substituto de Judas) que obedeceram  a visão do Reino de Deus e abraçaram a missão (Mt. 28:19-20), e com isso multidões têm sido alcançadas.

Compartilhe: Você conhece a visão e a missão de sua igreja local?

Somos uma igreja apostólica cuja característica é ser destemida e que caminha para o futuro. Por intermédio do pastor, Deus estabelece uma visão clara da Sua vontade para a igreja local e conta com pessoas leais que contribuam para o cumprimento da visão.

Em Atos 5:35-40 vemos Gamaliel, um doutor da lei, manifestando sua posição num conselho formado com o objetivo de parar a Igreja. Ele disse que se a visão e a obra da Igreja fossem de homens, se desfariam; porém, se fossem de Deus não poderia ser impedida. A fórmula VISÃO DE DEUS + PESSOAS LEAIS tem como resultado o SUCESSO da empreitada. Deus conta conosco, como pessoas leais, para alcançarmos as multidões.

Texto para reforço: Atos 5.


5. Para que a visão se perpetue.

Um dos significados da palavra “perpetuar” é “dar ou ter sucessão por muito tempo”.

“E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros.” (2 Timóteo 2:2)

Entendemos que a nossa geração vai passar, mas se formos leais em cumprirmos a visão e a compartilharmos com outros, a geração seguinte dará continuidade ao que desempenharmos hoje.

“E fez o que era reto aos olhos do SENHOR, conforme tudo o que fizera Davi, seu pai.” (2 Reis 18:3)

Texto para reforço: 2 Reis 18, 19 e 20; Deuteronômio 6:7.




4ª Semana -27/11/2012  a 01/12/2012

6. Para colhermos nossa plena recompensa.

A honra é fruto da lealdade e todos nós esperamos ouvir as seguintes palavras: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco; eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor! ’. (Mateus 25:21)

Compartilhe: Qual é o seu entendimento sobre recompensa?

O lugar de honra passa pelo caminho da humildade para com todos (1 Pe.5:5), do respeito para com as autoridades na casa de Deus (Rm. 13:1; 1 Pe. 5:5; Hb. 13:17) e do servir com alegria uns aos outros (1 Pe. 4:10).

Jesus, sendo Deus, esvaziou-se de toda a sua glória e assumiu a forma humana de servo, para aprender a obediência e cumpriu-a até a morte, sendo-lhe reservada, no final, uma honra não concedida pelos homens, mas pelo nosso Pai celestial. Com isso, convém-nos dizer que o nosso lugar de honra e bênção está reservado, mas não antes de trilharmos este caminho proposto. (Fp. 2:3-11)

Jesus declara que pelo fato dos discípulos terem permanecido com ele nas suas tentações, havia sido designado aos seus servos fiéis um Reino e o poder de julgarem as doze tribos de Israel. (Confira Lucas 22:24-30)

Aqueles que permanecem nos tempos difíceis são diferentes daqueles que chegam quando tudo está indo bem.

Todos nós precisamos compreender que será a integridade de uma aliança que nos levará a lugares de honra em Deus.

Texto para reforço: Hebreus 6:10.